BICICLETÁRIOS FORAM FECHADOS E ABANDONADOS EM SP

BICICLETÁRIOS FORAM FECHADOS E ABANDONADOS EM SP | Bike é Legal


Fonte: Canal Youtube Bike é Legal: BICICLETÁRIOS FORAM FECHADOS E ABANDONADOS EM SP

Video BICICLETÁRIOS FORAM FECHADOS E ABANDONADOS EM SP com Bike é Legal

Video BICICLETÁRIOS FORAM FECHADOS E ABANDONADOS EM SP com a jornalista e cicloativista Renata Falzoni do Canal do Youtube Bike é Legal.

BICICLETÁRIOS FORAM FECHADOS E ABANDONADOS EM SP

O cenário dos bicicletários em São Paulo tem sido alvo de muitas críticas e insatisfações por parte dos ciclistas da cidade. A falta de estruturas adequadas para o estacionamento seguro de bicicletas tem gerado preocupação e descontentamento entre os amantes do ciclismo. O Metrô de São Paulo, responsável por diversas estações espalhadas pela cidade, fechou todos os bicicletários, deixando apenas alguns nas estações da Via Mobilidade, especialmente nas mais próximas do centro expandido.

A cicloativista Aline Pellegrini destacou em uma postagem que, apesar de algumas estações possuírem paraciclos, eles não oferecem a segurança necessária para os ciclistas. A diferença crucial entre um paraciclo e um bicicletário é que no paraciclo a bicicleta é simplesmente amarrada, sem garantias de proteção adequada. Essa falta de segurança expõe as bicicletas a riscos de furtos e danos, tornando o ato de deixar a bike nesses espaços uma verdadeira roleta russa.

Em uma matéria divulgada, foram apresentadas diversas dicas para os ciclistas sobre como estacionar suas bicicletas em locais públicos. A principal orientação é evitar deixá-las em paraciclos, pois a probabilidade de furto é significativamente maior nesses locais. Esse problema não é exclusivo do Brasil, pois furtos de bicicletas qualificados ocorrem em diversas partes do mundo, incluindo cidades renomadas como Nova York, Amsterdã, Londres e Santiago de Compostela.

O ciclista Eduardo Wolf Neto ressaltou a importância de manter a bicicleta sempre protegida, mesmo em locais como supermercados, onde muitos acabam relaxando e deixando a bike sem a devida segurança. A necessidade de utilizar alarmes e correntes para evitar furtos é uma realidade que afeta não apenas o Brasil, mas também países como a Austrália, onde o roubo de bicicletas é bastante comum, mesmo com cadeados e correntes.

A falta de bicicletários em diversos locais públicos, como rodoviárias e aeroportos, também foi citada como um problema recorrente. A ausência dessas estruturas dificulta a vida dos ciclistas que precisam viajar e desejam utilizar a bicicleta como meio de transporte complementar. Mesmo em locais comerciais, como shoppings centers, a presença de bicicletários adequados é fundamental para atrair os consumidores que optam por utilizar a bicicleta como meio de locomoção.

A história do primeiro bicicletário em um shopping center de São Paulo, no Shopping Penha, destacou a importância da pressão e da conscientização dos ciclistas para a criação de estruturas adequadas para o estacionamento de bicicletas. A iniciativa público-privada foi apontada como uma forma eficaz de fomentar o uso da bicicleta e atrair mais consumidores para as lojas, demonstrando que investir nesse tipo de estrutura pode trazer benefícios tanto para os ciclistas quanto para os estabelecimentos comerciais.

No entanto, a falta de bicicletários em locais como estações de trem, terminais de ônibus e aeroportos ainda representa um desafio a ser superado. A legislação municipal que exige a instalação de bicicletários não tem sido cumprida de forma efetiva, deixando os ciclistas sem opções seguras para estacionar suas bicicletas em diversos pontos da cidade. É crucial que as autoridades públicas se comprometam em garantir espaços adequados e seguros para os ciclistas, promovendo assim o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável e saudável.


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